ANATOMIA DE UM BAIRRO

Nos últimos 25 anos, o Mosqueiro passou por uma ampla mudança tanto estrutrural quanto cultural devido ao seu acelerado processo de urbanização.  Estradas foram criadas, para ligar a Zona de Expansão ao centro comercial de Aracaju, como a inauguração da Rodovia José Sarney em 1986. Ruas foram pavimentadas e alguns serviços públicos, apesar de escassos, chegaram aos poucos ao bairro. 

Uma das principais mudanças nos costumes dos moradores é não seguir a tradição de seus familiares pescadores, pois, com o surgimento da Orla Pôr-do-Sol, por exemplo, a pesca saiu do núlceo financeiro de várias famílias, além de uma tendência natural dos filhos se distanciarem da profissão de seus pais. No entanto, algumas delas ainda obtêm boa parte de sua renda através da pesca, como em negócios familiares.

Hoje, o Mosqueiro ainda sofre com a falta de serviços públicos, como poucas unidades de saúde e escolas insuficientes. Há seis anos um deputado pediu ao então governado Marcelo Déda a implantação de uma escola de ensio médio na região. 

Alguns grupos ainda preservam tradições, como o de samba de coco coordenado por Seu Diô, que se apresenta a cada quinze dias na Orla Pôr-do-Sol por meio do projeto que leva o nome da orla e é fianciado pela prefeitura de Aracaju.