ANATOMIA DE UM BAIRRO
QUEM
Perfil dos moradores do bairro
Madalena Martins é casada e tem um filho de 17 anos. Na sua casa, todos trabalham para ajudar nas despesas.
Madalena levanta às seis horas da manhã e leva em média 30 minutos para ir de sua casa até o Centro. “Levo 30 minutos para chegar no meu trabalho, às vezes 25, mas depende muito do trânsito”, conta.
Madalena é gerente da Yzlu, uma loja de jeans localizada no Calçadão da rua João Pessoa.
Madalena Martins é casada e tem um filho de 17 anos. Na sua casa, todos trabalham para ajudar nas despesas.
Madalena, 38
Em um bairro onde vemos mais lojas do que residências, pessoas se deslocam todos os dias para encarar a rotina de trabalho das dezenas de lojas que movimentam boa parte da economia da capital sergipana. Entra elas está Madalena Martins, 38 anos, gerente de uma loja de jeans localizada no Calçadão da rua João Pessoa. Madalena levanta, de segunda a sexta, às seis horas da manhã e, de carro próprio, leva em média 30 minutos para ir de sua casa, no bairro Piabeta em Nossa Senhora do Socorro, até o Centro. Chegando à loja, ela confere a mercadoria e atende os clientes, procurando o produto solicitado. Depois de um dia de trabalho, às 18:30 ela se prepara para retornar à sua casa.
Joselino é casado e tem três filhos, duas meninas que já possuem nível superior e um menino que ainda estuda.
Na família, com exceção do seu filho mais novo, um menino, todos trabalham para ajudar na renda da casa.
Ao contrário de Joselino, que trabalha como vendedor ambulante no mesmo local há 18 anos, sua esposa possui um comércio fixo no bairro Santos Dumont.
Joselino é casado e tem três filhos, duas meninas que já possuem nível superior e um menino que ainda estuda.
Joselino, 57
No calçadão da rua Laranjeiras, entre as pessoas que vão de um lado para o outro, tem aquelas pessoas que passam o dia todo por ali: os vendedores ambulantes. Entre eles está Joselino Xavier. Casado e pai de três filhos, Joselino é vendedor ambulante que trabalha naquele ponto há 18 anos. Todos dias ele chega em frente a farmácia ás 9h e arruma sua mercadoria para começar mais um dia de trabalho. Ao cair da tarde, por volta das 17h, o comércio começa a fechar e seu Joselino guarda sua mercadoria e encerra seu expediente.
Vinícius, 20 anos, é estudante de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Federal de Sergipe e reside no bairro há 11 anos.
Dentro do seu quarto, o jovem estuda sobre o que mais gosta: arquitetura.
Apesar de alguns pontos negativos, Vinícius se sente privilegiado em morar em um bairro como o Centro. "No mais, morar no Centro é realmente um privilégio quando comparado a vários outros bairros que enfrentam grandes problemas, sejam eles estruturais ou de vivência", disse.
Vinícius, 20 anos, é estudante de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Federal de Sergipe e reside no bairro há 11 anos.
Vinícius, 20
Quando pensamos no Centro da cidade, imediatamente imaginamos uma área onde o comércio é predominante. Porém, o bairro ainda possui o seu perfil residencial. Entre os poucos moradores do bairro, encontramos Vinícius Rodrigues, 20 anos, estudante de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Federal de Sergipe. O jovem reside no bairro há 11 anos e consegue apontar quais são os pontos positivos e negativos do bairro. Para ele, a vantagem de morar nesta região é a facilidade de acesso e locomoção. Já entre as desvantagens, está o caráter “morto” do bairro, principalmente no período noturno, após o encerramento das atividades comerciais.