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QUEM

Perfil dos moradores do bairro

Rita de Cássia, 49


A moradora Rita de Cássia, faz parte da história do Bairro Industrial. Viu a construçã da Orlinha e a chegada da empresa Alma VIva. Viu pessoas desabrigadas construirem suas casas nas margens do Rio Sergipe, e também ajudou a construir. Conhecedora dos pescadores e do bairro em geral, Rita de Cássia se adaptou a modernidade, mas tem saudade das tradições.

José Ladir, 64

O Bairro Industrial, além de reservar as memórias de suas antigas fábricas, guarda ainda as memórias dos antigos pescadores do bairro. Tomando a margem do Rio Sergipe, os pescadores saiam de segunda ao sábado, voltavam com seus peixes, vendiam e com isso sustentavam suas famílias. “Uns iam embora, outros ficavam no mercado bebendo cachaça, gastava o dinheiro todo logo”, lembra sorrindo o pescador José Ladir.

José Leonel, 68

Aos 68 anos, José Leonel é um dos fanáticos torcedores da Associação Desportiva Confiança. Nascido na cidade de Santa Luzia do Itanhy, ele conta que antes da paixão proletária surgir possuía outro clube para torcer: o Sport Clube Santa Cruz, da cidade de Estância. O extinto clube estanciano possuía as mesmas cores do Confiança e assim como o “Dragão”, teve suas origens ligadas às fábricas de tecido que eram a grande fonte de economia do estado de Sergipe no século passado. Estas características, segundo seu José, foram determinantes para escolha do novo clube. “Comecei a torcer pelo Confiança quando tinha 12 anos. Depois que o Santa acabou eu comecei a torcer pelo Confiança porque ele também era um “time de fábrica” e tinha as mesmas cores do Santa Cruz”.

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