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História do bairro

Uma viagem ao passado:
Para recordar a Atalaia.

A história do bairro Atalaia começa a ser contada em 1848, com a visita de D. Pedro II, quando o Governo Imperial mandou construir o mirante “Atalaia Contiguiba”, lugar onde, anos depois, foi construído o farol da Atalaia, tombado em 1995 e hoje, apenas mais um atrativo turístico do bairro Farolândia. A proximidade do mar fez com que a região fosse colonizada inicialmente por pescadores, que ganhavam a vida com a lavoura e a comercialização do pescado, motivos pelos quais o local ficou conhecido como Areias Célebres, onde se produziam bons melões e melancias, além dos moradores locais manterem uma vida pacata, cuidando da pesca e das plantações.

 

Em 1954, a Atalaia passa a pertencer ao município de Aracaju, e em 1957, foi construída a ponte Juscelino Kubtischek, que ficou conhecida como ponte da Atalaia. Essa construção aproximou a região do centro aracajuano, o que facilitou o desenvolvimento do bairro que foi se tornando cada vez mais requisitado para o lazer, sendo construídas as primeiras casas de veraneio. Em 1970, o bairro que até então era povoado por pescadores começa a atrair atenção de veranistas e, aos poucos, vai atraindo a atenção de comerciantes também, fato que se consilidou principalmente após a instalação do TECARMO (Terminal Marítimo de Carmópolis), unidade da Petrobrás (atual Pólo Atalaia), além da criação de loteamentos como os conjuntos residenciais Beira Mar e Santa Tereza, além de Aruana (atual Aruanda), e do bairro Coroa do Meio que contribuíram para uma considerável valorização dos terrenos da região. 

 

A Atalaia já foi denominada de mirante/farol; povoado de pescadores; praia balneária, estação de veraneio e, finalmente, bairro residencial e turístico. Neste sentido, supõe-se que o velho mirante de madeira está na origem do nome da região. Ou seja, teríamos assim a seguinte sequência: Mirante da Atalaia da Cotinguiba (1848); Farol da Atalaia (1888); povoação de pescadores e lavradores (1900 a 1930); região balneária e de veraneio (1940 a 1960) e bairro residencial e turístico (1970 a 2015), atraindo cada vez mais o setor de construção civil, com grandes redes hoteleiras e empresas do ramo de lazer. 

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