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QUEM

Seu Barata, 71

Quem quiser ouvir histórias sobre aventuras no mar pode procurar Seu Barata no Mosqueiro. Pescador de Ponta do Mangue, região próxima a Pirambu- SE, Carlos Pereira dos Santos - nome de batismo de Seu Barata-, pescou durante mais de quarenta anos e viveu experiências que só um mestre da pescaria sabe contar.

Nos tempos de pescaria, Seu Barata saía diariamente para pescar ao lado dos amigos, da esposa ou mesmo sozinho e voltava pra casa com uma farta quantidade de peixes, o que traduzia o sustento da família. "Eu me orgulho de nunca ter dado um dia de trabalho a ninguém, sempre vivi da pesca", conta.
A figura que antigamente passava boa parte do tempo no alto mar, agora pode ser visto com frequência na Orlinha Pôr do Sol, contando pilherias e recordando as histórias vividas.

Dona Lourdes, 54


Símbolo de simplicidade, Dona Lourdes é marisqueira, artesã, dona de casa, mãe e avó. Aos 54 anos, ela vive com o seu esposo, seu Barata, à beira do rio Vaza Barris. Nascida e criada no Mosqueiro, Dona Lourdes conheceu a pesca desde cedo ao acompanhar sua avó na atividade pesqueira. Atualmente encontra-se impossibilitada de pescar por conta de uma trombose que lhe acometeu.

A realidade simples dessa marisqueira antiga do bairro contrasta bastante com a realidade experimentada ao seu redor. Das roupas simples penduradas no varal à entrada da casa cercada com arame farpado, tudo ali é simples como nadar no Rio que passa no quintal. 

Seu Diô, 64

“Mosqueirense” de nascença, Rosoaldo da Conceição é conhecido por essa comunidade como Seu Diô. Com 64 anos de idade, ele carrega um currículo de pescador, jogador de futebol, bombeiro e artista, sendo popular no bairro por organizar o samba de coco há 45 anos.

Seu Diô atuou pelo Vasco de Sergipe e disputou o campeonato do estado em 1973. Em 1977, entrou para o corpo de bombeiros, tendo se reformado em 1997. Além, disso, pescava e catava caranguejo. Segundo ele, mantia diversas atividades porque “gostava de estar com dinheiro no bolso”.

Satisfeito com a vida que leva, Seu Diô diz não ter do que reclamar, pois faz o que gosta e vive em harmonia com a comunidade.

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